O Ministério Público Federal busca a condenação de Júlio Cocielo por mensagens racistas postadas em seu antigo perfil no Twitter entre 2011 e 2018. O influenciador enfrenta acusações sérias, com cada post podendo resultar em até cinco anos de prisão, evidenciando que a liberdade de expressão não ampara incitações ao racismo.
O Caso em Detalhes:
Júlio Cocielo, influenciador digital, é alvo de um pedido do Ministério Público Federal (MPF) pela veiculação de mensagens racistas em seu perfil no Twitter.
As postagens, feitas entre 2011 e 2018, incluem ataques à população negra, gerando um processo em fase final na primeira instância, aguardando julgamento.
O MPF destaca que cada postagem autônoma pode resultar em até cinco anos de prisão para Cocielo, enfatizando que a liberdade de expressão não justifica o racismo, especialmente em uma plataforma pública como as redes sociais.
A Perspectiva do MPF:
O Ministério Público Federal destaca que a liberdade de expressão não é absoluta e deve respeitar outros direitos fundamentais, como a igualdade e a preservação da honra e imagem das pessoas.
Argumenta-se que as postagens de Cocielo não apenas ridicularizaram os sujeitos historicamente subjugados, mas representaram escárnio, não humor. Isso reforça a gravidade das acusações e a seriedade do caso em questão.
O Argumento de Defesa:
Em sua defesa, Júlio Cocielo afirmou ser afrodescendente e mencionou possuir familiares negros.
Alegou que suas declarações na rede social eram parte de seu papel como humorista, considerando a plataforma como seu “palco”.
Essa argumentação tenta justificar as publicações controversas como parte de seu estilo humorístico, apesar da gravidade das acusações de racismo.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mpf-pede-condenacao-de-julio-cocielo-por-racismo/