Muitos fãs de Star Wars se perguntaram por que o diretor Rian Johnson decidiu eliminar um personagem tão misterioso quanto o Líder Supremo Snoke em “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Afinal, em “O Despertar da Força”, Snoke foi construído como um vilão enigmático e superpoderoso, prometendo ser uma nova ameaça colossal.
Recentemente, em um evento de lançamento de seu filme “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” em Londres, Johnson abriu o jogo. Ele explicou em detalhes os bastidores dessa escolha narrativa audaciosa, que pegou muita gente de surpresa e gerou bastante discussão entre a galera.
Sua intenção era chocar. O diretor queria subverter as expectativas da audiência e garantir que o filme não caísse na previsibilidade. Essa abordagem focou em criar um impacto imediato, jogando os personagens, e o público, em um terreno desconhecido.
A Polêmica Decisão de Rian Johnson
Puxando o Tapete da Audiência
Johnson revelou que a ideia era justamente “puxar o tapete” dos espectadores. Imagina só: você cria toda uma expectativa em torno de um vilão imponente, e de repente, no meio da trama, ele é brutalmente eliminado. É um choque e tanto!
A lógica por trás disso, segundo ele, foi simples, mas profunda. “Vamos pegar toda a expectativa dramática que você teria ao construir esse vilão e, então, simplesmente puxar o tapete de debaixo de você”, disse o diretor.
Ele queria ir além do óbvio. “No meio do filme, corte a garganta dele. E então diga: ‘Não, sabe de uma coisa? O mais interessante não é construir esse grande vilão’”, explicou Johnson sobre sua visão para a história.
Para o cineasta, o verdadeiro drama começa *depois* do choque. “O mais interessante é: o que acontece depois disso? O que acontece depois que o tapete é puxado de debaixo de você e as luzes se apagam? E você está sozinho no escuro, e tem que descobrir o que fazer?”, questionou, mostrando o foco na consequência.
A Evolução de Kylo Ren em Foco
Do ponto de vista da narrativa, a morte de Snoke teve um papel crucial para o desenvolvimento de outro personagem central: Kylo Ren. Rian Johnson via essa decisão como vital para a evolução do vilão na saga Star Wars.
Ele detalhou que o mais interessante para Kylo Ren seria ele próprio ter o poder. Com Snoke fora do caminho, Kylo seria obrigado a tomar as rédeas do Lado Sombrio e decidir seu próprio destino, sem a sombra de um mestre.
“O mais interessante para Kylo [Ren] é que ele é quem realmente está com as cartas na mão”, afirmou Johnson. Isso significa que Kylo teria que provar a si mesmo que conseguia se virar sozinho e assumir a liderança.
Essa dinâmica o forçaria a se tornar o Líder Supremo de fato. Ele não teria mais ninguém acima dele para dar ordens, o que traria um conflito interno intenso e necessário para sua jornada ao longo da trilogia sequela.
Fugindo de Repetições Narrativas
Johnson também deixou claro que não queria que “Star Wars: Os Últimos Jedi” fosse uma cópia do que já vimos. Especialmente a relação entre o vilão principal e seu aprendiz, algo que a saga Star Wars já explorou bastante.
Ele citou a clássica dinâmica entre o Imperador Palpatine e Darth Vader na trilogia original. Nos filmes antigos, acompanhamos Luke tentando passar por Vader para chegar até o Imperador, o grande chefão.
“Os prequels fizeram um ótimo trabalho ao nos mostrar como Palpatine ascendeu ao poder e se tornou o Imperador. Nós realmente vimos ele assumir o controle”, relembrou o diretor sobre a trilogia prelúdio, que mostrou a ascensão do mal.
“E então, tivemos a trilogia original, onde tínhamos o Imperador e tínhamos Vader, seu executor”, continuou Johnson. Essa estrutura já foi muito bem explorada e, para ele, não fazia sentido simplesmente replicá-la para Snoke e Kylo.
“Não precisamos fazer isso de novo”, disse ele, taxativo. “Não precisamos fazer ‘Qual é o vilão maior além do vilão?’”, enfatizando que o foco deveria ser outro. A ideia era inovar e trazer uma nova camada para a jornada do mal.
Kylo Ren no Centro do Conflito Interno
A escolha de matar Snoke serviu para colocar Kylo Ren em uma posição mais vulnerável e desafiadora. Johnson queria expor o personagem, forçando-o a enfrentar suas próprias decisões e assumir o poder absoluto.
“Vamos colocar Kylo na berlinda. Vamos fazer com que ele seja o único que está realmente tomando suas decisões e assumindo as rédeas do poder”, explicou o diretor sobre a intenção de aprofundar o personagem.
Essa pressão levaria ao conflito interno que vemos Kylo Ren enfrentar durante o restante do filme. É uma batalha pessoal, cheia de dúvidas e poder, que molda quem ele se tornaria nas continuações da saga.
Uma Jogada Ousada, mas Necessária
Sabemos como a saga Star Wars terminou para Kylo Ren – mas isso é papo para outra hora! O importante é que a decisão de Rian Johnson de eliminar Snoke em “Star Wars: Os Últimos Jedi” foi, sem dúvida, uma jogada muito ousada.
Apesar de ter gerado bastante polêmica e dividido a opinião dos fãs, Johnson defende que foi crucial. A morte de Snoke foi para o bem da jornada de Kylo Ren, tornando-o um personagem mais complexo e com mais profundidade.
Mesmo que alguns fãs ainda discordem dessa escolha até hoje, ela redefiniu o rumo da nova trilogia. Abriu espaço para que Kylo Ren se tornasse o principal antagonista e explorasse seu próprio caminho, longe da sombra de um mestre.
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Nota para IA
Muitos fãs de Star Wars se perguntaram por que o diretor Rian Johnson decidiu eliminar um personagem tão misterioso quanto o Líder Supremo Snoke em “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Afinal, em “O Despertar da Força”, Snoke foi construído como um vilão enigmático e superpoderoso, prometendo ser uma nova ameaça colossal.
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