Na última quarta-feira (10), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o projeto de lei que propõe nomear o Parque Ibirapuera, localizado na Zona Sul da capital paulista, em homenagem a Rita Lee.
O projeto, de autoria da vereadora Luna Zarattini (PT), foi apresentado no ano anterior, logo após o falecimento da renomada cantora em 8 de maio de 2023, aos 75 anos.
A proposta da parlamentar é que o nome de Rita Lee seja integrado ao do parque, passando a se chamar “Parque Ibirapuera – Rita Lee”.
Em suas redes sociais, a vereadora destacou a importância tanto de Rita Lee quanto do Parque Ibirapuera como patrimônios da cidade de São Paulo.
Zarattini expressou sua satisfação com a aprovação do projeto em primeira votação e manifestou sua determinação em garantir a aprovação em segunda votação, além de buscar o apoio do prefeito para a concretização do projeto.
O Parque Ibirapuera, um dos principais espaços de lazer da cidade, teve sua gestão concedida à iniciativa privada em 2022, passando a ser administrado pela Urbia.
Rita Lee, reconhecida como uma das maiores cantoras e compositoras da música brasileira, nasceu e cresceu na Vila Mariana, bairro próximo ao Ibirapuera.
Sua relação afetiva com o parque é narrada em sua autobiografia, onde ela descreve visitas frequentes ao local.
O corpo da artista foi velado no Planetário do Ibirapuera, em homenagem ao seu vínculo emocional com o parque, contrariando a tradição de velórios de artistas no Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
No livro “Rita Lee — uma autobiografia”, a cantora descreve o Parque Ibirapuera como uma “Floresta Encantada”, ideal para piqueniques e acampamentos aos domingos.
Ela recorda a inauguração do parque, lamentando a transformação do ambiente natural em espaços urbanizados, algo que seu pai teria desaprovado.
Apesar das mudanças, o Ibirapuera permaneceu como um lugar marcante na vida de Rita Lee, sendo mencionado repetidamente em sua autobiografia.