Avatar: Fogo e Cinzas: James Cameron promete algo inédito em hollywood

James Cameron, diretor de Avatar, revelou novos detalhes sobre a trama do próximo filme da franquia, destacando como ele será diferente de outros grandes sucessos de Hollywood.

Avatar: Fogo e Cinzas
Avatar: Fogo e Cinzas

Em entrevista à Empire (via Collider), Cameron compartilhou que Avatar: Fogo e Cinzas e suas futuras sequências abordarão o tema do luto de forma mais profunda e realista.

“Acho que o cinema comercial de Hollywood não lida bem com o luto como os seres humanos realmente lidam”, comentou Cameron. “Personagens morrem e, no filme seguinte, todos estão felizes de novo. Perdi muitas pessoas — amigos e familiares — nos últimos seis ou oito anos, e não é assim que funciona.”

O luto será ponto vital em Avatar: Fogo e Cinzas

Cameron destacou que o luto pode “te deixar deprimido e totalmente desorientado”. Apesar de Avatar: Fogo e Cinzas continuar sendo um espetáculo visual com grandes cenas de ação, o diretor deseja explorar emoções humanas, como o luto, de maneira mais “naturalista e novelística”. Segundo ele, a forma como a família Sully processa suas perdas será um ponto central da narrativa.

“Claro, eles não são humanos, mas este é um filme feito por nós, para nós, certo? A ficção científica é sempre um grande espelho da condição humana”, explicou o cineasta.

No último filme da franquia, Avatar: O Caminho da Água (2022), Jake Sully e Neytiri enfrentam uma perda devastadora com a morte de seu filho mais velho, Neteyam, durante a batalha climática.

A atriz Zoe Saldaña revelou que essa tragédia continuará sendo explorada em Fire and Ash, mostrando Jake e Neytiri em uma jornada de aceitação enquanto tentam descobrir quem são e o que precisam ser um para o outro. Eles também buscam a melhor maneira de proteger sua família enquanto continuam a lutar contra a RDA em Pandora.

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Novas tribos e narrativas mais profundas

Além de abordar o luto, Avatar: Fogo e Cinzas apresentará novas tribos Na’vi, como os Ash People, com o objetivo de romper com o paradigma de “todos os humanos são maus e todos os Na’vi são bons”. Com o terceiro filme da série, Cameron se sente mais confortável para experimentar narrativas diferentes.

“Se você não está tomando decisões ousadas, está desperdiçando o tempo e o dinheiro de todos”, afirmou o diretor.

Embora assuma os riscos de inovar, Cameron está confiante de que essas escolhas trarão um equilíbrio entre momentos emocionantes e reflexões profundas. Ele também garantiu que o filme não será “deprimente ou sombrio demais” e continuará oferecendo os momentos épicos e cativantes que o público espera.

Avatar: Fogo e Cinzas será mais que um espetáculo

O foco em temas emocionais como o luto destaca uma abordagem mais pessoal de Cameron, que se baseia em suas próprias experiências para criar uma conexão genuína com o público. Essa combinação de espetáculo visual e emoção pode ajudar a franquia a oferecer mais substância, além de seus já conhecidos recordes de bilheteria.

Ao usar Jake e Neytiri como representações da “condição humana”, Avatar: Fogo e Cinzas promete explorar questões universais de uma forma que pode ressoar com espectadores em momentos de dificuldade pessoal. Cameron espera que seu trabalho ajude o público a lidar com suas próprias emoções, especialmente o luto.

Prepare-se para um filme que combina ação de tirar o fôlego com uma profundidade emocional única, quando Avatar: Fogo e Cinzas chegar aos cinemas na temporada de festas de 2025.